Não é por medo de perder que ela faz as vontades alheias, mas sim por ela mesma. Faz porquê quer e não por ele. Aliás, ele é algo que ela não estuda, analisa ou cria expectativas. Até tenta criar um asco, uma distância ou limites. Ela o deixa no meio da noite, não discute sobre eles, não cobra carinhos e não pedi por conversas para preencher o silêncio durante a ausência de assunto. Que inclusive, é constante, já que esses não permitem esse tipo de intimidade. Mas ela acontece, às vezes e quando eles menos esperam. E quando se pegam em um momento que foge de seus domínios, correm fazer uma piadinha com conotação sexual, para quebrar a tensão e voltar a ser aquilo que eles tentam ser. Um casal casual. Preocupam-se com o momento, com o tempo juntos, com o tempo separados, um com o outro. E descobrem que de casual eles não têm nada. Aí eles voltam para aquele momento em que se conheceram. Piadinhas, distância milimetricamente calculada, palavras pensadas, espontaneidade zero e muito cuidado com o que sentem e como agem. Ele tenta não se deixar perder pelos momentos, há um limite que ele segue e que ela pena para descobrir como fazer, pois ela já se perdeu. Nos momentos e nele.
A penetra - Sophie Kinsella
Há 2 dias
7 comentários:
Huuum,adorei. Coisas de pessoa quase apaixonada ou não querendo apaixonar? ahahaha
fique claro que aqui não é um blog autobiografico. hahaha
A excêntrica arte de se encantar pelo além desconhecido da mente humana e tentar descobrir os pensamentos de outrem...
Sigmund Freud explica =D
Muito bom o post, valeu a leitura da noite!
Tomará que o momento de fenix seja duradouro!!
Belo texto!!
Ispirador...
Parabéns!!
Torçamos para que a sua inspiração fique!!
Se o ouro é velho, o amigo velho,e os amores velhos, os hábitos não escapam de serem velhos também.
Que bom que suas palavras estão de volta.
Ô perdidona, coloquei um link direto na barra lateral do meu blog do seu.
Beijoca na oreia.
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