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30/01/2009

Oi, aceita um café?

Olá, meu nome é Thaís mas sou mais conhecida por Thá, que a propósito adoro. Quando me chamam de Thaís, não enxergo a proximidade que tenho com a pessoa e também noto que boa notícia não virá. Isso é fato. Faço aniversário dia dez de Fevereiro e está perto. Sim, sou aquariana e adoro dizer isso. Mas não ajuda contar que sou uma daquelas, sabe? Convicta. Achei que poderia possuir algumas exceções mas talvez não as possua. Tendo isso como informação, me cabe dizer, que sou insensível, fria e contatos corporais me causam um certo desconforto, algo do tipo, abraços, mãos dadas ou mesmo mexer no cabelo. Não acredito em relacionamentos duradouros, sim, por experiencia própria. Eles nunca duraram muito, sempre alguém conseguia estragar de alguma forma e assim tenho comigo, que eles serão sempre assim, curtos e desgastantes. Gosto de ter um mundo paralelo, não, não estou surtando. Entre as páginas de um livro e as cenas de um filme, me sinto livre. Eu falo muito, pois é, Deus me deu o dom. Sou do tipo que posso até aceitar um não, desde que esse seja bem explicado. Lê-se MUITO bem explicado. Sou do tipo que escreve para desabafar. Tenho tudo muito idealizado na minha cabeça mas eu adoro quando as coisas dão errado e eu tenho que sair na rotina, isso acontece toda hora, não sou uma pessoa especializada em planejar as coisas, é muito difícil mas eu tento. Faço faculdade, odontologia e não tenho muito a dizer sobre isso, a não ser que estou indo para o terceiro ano e quando me formar irei embora para o litoral catarinense. É, eu gosto de lá. Não, não tenho planos em me casar. Já tive, algum tempo atrás. Mas no momento prefiro pensar em uma casa, ou melhor, um chalé, com um jardim e muitos cachorros e gatos. Frio, muito frio e com a vista para o mar. É, eu me vejo sozinha mas por opção, tomando uma xícara de café, que a propósito é a única coisa que posso oferecer. Oi, aceita um café?

Duas vezes.

Duas vezes eu pintei meu cabelo de vermelho, duas vezes eu tentei voltar atrás, duas vezes eu cortei meu cabelo bem curtinho, duas vezes eu tentei te ligar naquela noite. Por mais que eu não goste do número dois, eu sempre acabo nele, pra mim pares são terríveis, gosto mesmo são dos ímpares, sete e treze pra mim são os melhores números. Sou do tipo supersticiosa, gosto das coisas devidamente adequadas aos astros e tenho comigo que as minhas chances, duram até a sétima, como a vida de gatos, sete vidas. Eu paro na segunda. Sempre darei duas chances, sempre farei duas vezes, assim demora a chegar na minha "sétima vida", assim demora para eu cair dura na chão. Assim, eu permanecerei intacta, até surgir um novo desafio, que eu precise usar as minhas vezes, chances ou vidas. E mais uma vez pararei na segunda. Duas vezes, eu dei a chance de poder mudar de opinião, e as duas vezes eu quebrei a cara e assim não continuo mais. Eu paro, eu observo, eu concluo que as coisas não são assim e mais uma vez, eu acabo desistindo. Isso pra mim é como uma forma de evitar o pior, mesmo que este já tenha acontecido, eu acabo evitando consequências. Duas vezes, eu abri mão dos meus princípios e não deram certo e assim, eu concluo que não devo continuar. É uma forma fácil de entender que não adianta insistir, certas coisas não são pra ser. É assim que funciona, Uma cor ou corte de cabelo, que não lhe cai bem, uma ligação que não querem te atender ou um amor que não vão te corresponder. Você só deve insistir duas vezes e ainda terá cinco vidas para seguir em frente e poder quebrar a cara novamente.

26/01/2009

E agora?

Eu mudei e foi por tua causa e se mais uma mudança está acontecendo você pode ter certeza, mais uma vez é por tua causa. Costumava ser uma menina que eu desconhecia, algo que nunca tinha passado pela minha cabeça que eu pudesse ser, fui algo que sempre critiquei. Me encontrei em situações que ao meu ver, foram humilhantes. Se valeu a pena? Na hora eu achei que sim mas passados alguns dias, eu não sei mais. As coisas não fazem mais sentido algum, o meu silêncio, a sua ausência, as suas críticas as minhas, as minhas palavras estão desconexas diante de todos os seus e meus atos. Não quero mais, ter que suportar coisas que não concordo para obter o bem comum, eu cansei. Eu cansei de ser a ruim, cansei de ser a criticada, cansei de ser a errada ou melhor, a neurótica. Sempre busquei por algo que me completasse e até então eu tinha absoluta certeza de que isso estava acontecendo mas eu não tenho mais. Eu to cansada de ter que entender, sem você tentar me entender. Sempre tive comigo que tudo que acontece no mundo é recíproco e aprendi também que o ser humano não vive sozinho ( coisa que eu acreditava que sim!) Mas no estado em que me encontro as coisas não são tão recíprocas assim. Eu escuto, eu abaixo a cabeça, eu vou atrás, eu ligo e o que eu recebo em troca? Esculachos e mais esculachos. Sempre pensei que tudo estava perfeito, que era perfeito e podem discordar mas eu vivia sim, em um conto de fadas. Até que um dia acabou. Foi decepcionante, foi um tapa na cara. Foi tudo de ruim que poderia ser. Perdi o chão! E agora? Agora eu vivo o que? Vivo algo que não sei explicar, vivo algo que não me completa mais, vivo algo que só traz tristeza, raiva e tudo de ruim. Por que? Não sei!!! Nunca pensei que passaria por isso, que suportaria até esse ponto mas como eu já disse e repito as pessoas possuem limites, e o meu talvez tenha chegado. Você pode até não ter percebido mas eu desisti de você. Eu desisti da gente, eu desisti de tentar fazer você entender e de tentar te entender. Eu desisti de todos os sonhos que eu tinha com você, que um dia talvez pudessem passar de sonhos. Sabe quem fez tudo isso acontecer? Sabe quem conseguir me mudar duas vezes? Sabe quem fez eu voltar a ser quem eu sempre fui? Você. Pra tudo sempre foi você. Você conseguiu me fazer oscilar entre a menina mais feliz do mundo e a menina que mais tem raiva das coisas. Da menina mais carinhosa à menina mais insensível. Você foi o causador de tudo, da felicidade incontestável à dor interminável.

25/01/2009

[Broken Heart]

Quando você começa uma história com alguém você espera que essa seja para sempre, faz de tudo para que dê certo, para fazer o outro feliz. Passam juntos momentos bons ou ruins e mesmo assim esses são superáveis, brigam, discutem, gritam, fazem juras eternas de amor, fazem carinho. Até que um dia, por motivos óbvios vocês tem que se separar por algum tempo mas não é uma separação qualquer, vocês ainda mantém um contato, tentam se dar bem mas as coisas não são mais as mesmas, tudo mudou e vocês não querem acreditar. Há quem imagina que tudo pode voltar ao normal mas há também pensamentos de que tudo está indo para o pior caminho. Temem ao dizer as coisas, ocorre a desconfiança, as brigas são corriqueiras e são raras as demonstrações de afeto. Até que um dia você se depara com alguma notícia desagradável e não sabe como agir diante disso. Você pode esperar para ver o que acontece, pode tentar contornar a situação ou simplesmente desistir. Mas quando você tentou as duas primeira opções e nenhuma delas deram certo o que resta a desistência. E é isso que eu acho que apavora todos nós. Você desistir de algo que sempre idealizou, que você sempre esperou, que por mais que não soubesse, foi sempre o que você quis. O sentimento de fracasso é avassalador, humilhante, é de entristecer qualquer pessoa. As coisas são gradativas, ou elas mantém o seu percurso e melhoram ou elas pioram, é assim que acontece com um relacionamento ou você tem tudo para dar certo ou em alguns meses, toda aquela paixão vai embora. Mas isso custa para as pessoas acreditarem. Quando dizem que é preciso ir com calma, ninguém acredita. Nunca, jamais se entregar de corpo e alma foi o certo. Você absorver toda a pessoa, como se ela fizesse parte de você. E nunca super estimar alguém. Isso só causa desilusão. Sempre, agir com a razão, nunca achar que tudo irá se resolver. Pode ser um pensamento pessimista mas quando as coisas não são recíprocas, você terá que conviver com um coração partido!

14/01/2009

Você tem algo a dizer?

09/01/2009

Insegurança.

Eu não possuía essa palavra no meu vocabulário, até que um dia aconteceu. Chegou de uma forma avassaladora, desestruturando todo um psicológico construído minuciosamente durante vinte anos. Sim, eu estou sendo exagerada e tenho um motivo plausível para isso. A tal da insegurança, acabou, ferrou, fodeu, mudou a minha vida. Pois é, foi algo realmente relevante em minha vida. Eu costumava ser uma pessoa sossegada, com uma vidinha comum, com amigos comuns, com filmes, músicas e livros comuns, até que um dia, tudo mudou. Eu por um tempo continuei sendo a mesma mas as coisas saíram do controle de uma forma inusitada e que eu acabei me tornando o que eu sou hoje, uma pessoa neurótica, ciumenta, estressada, irritada, desconfiada, resumindo, insegura. Certo dia eu me dei conta que, isso acaba comigo, o desgaste, o estresse, e o pensamentos insanos definitivamente não me fazem bem mas me dei conta também, que ser segura ou insegura, dentro do estado em que me encontro não parte somente de mim. Existem situações que precisam de um certo auxílio e nesta em que me encontro é uma delas. Para que um convívio dê certo, é preciso que ambos estejam de acordo, tenham uma boa comunicação e não exagere. Ok, é estranho eu dizer "não exagere", até porque não existe pessoa mais exagerada do que eu. Mas nós definitivamente precisamos de um equilíbrio. Tenho certeza que tudo que acontece hoje comigo é somente uma consequência do que vivo, do que passo. Minha insegurança não foi uma coisa que brotou do nada e sim algo que cultivaram. E podem ter certeza eu não agradeço ninguém por isso. Não existe coisa pior do que se sentir dessa forma. Como já disse, eu mudei eu não era assim, e mudanças talvez não sejam meu forte. Talvez eu devesse ser o que eu sempre fui, talvez eu tivesse que voltar as antigas e mostrar quem eu realmente sou, talvez a minha frieza e insensibilidade fosse o meu escudo. Talvez eu devesse ter continuado dura e nunca amolecido!

Mudanças.

Dizem que certas mudanças servem para evolução, evolução do ser humano, evolução de um relacionamento, evolução de uma vida. Está aí uma coisa que eu não concordo, quer dizer, até certo ponto. Mudar o cabelo, o perfume, de estilo musical, literário e por aí vai, sempre será algo bem vindo. Mudar a rotina, aí já é algo duvidoso. Existem pessoas que não aceitam e muito menos compreendem, tendo isso como resultado, pode ter certeza, coisa boa não virá. Eu por exemplo, sempre fui uma pessoa adepta a mudanças, enjoo facilmente de cor de cabelo, de móveis no mesmo lugar, e em um passado distante até das pessoas. Mas ultimamente tenho tido dificuldades para encarar rotinas diferentes. Tenho comigo que tudo isso não passa de uma questão de costume. Meu Deus, como é difícil me acostumar! Não acostumo, com a distância, com a saudade, com a indiferença de algumas pessoas. Tem sido difícil conciliar tudo e me habituar com as mudanças que por sua vez, essa não veio para meu benefício e sim, só para me fazer o mal.
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