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23/04/2010

Sorry, my mistake.

Espero que não seja contagiante, espero que a minha demasiada preguiça das pessoas não  corrompa a todos. Mas serei sincera e de uma vez por todas. Sim, eu me arrependo. Apesar de relutar sempre para que não aconteça. Vez ou outra, o maldito arrependimento aparecerá. Na maioria dos casos o arrependimento é proveniente das pessoas ou melhor, do meu contato com as pessoas. Pois é, tenho preguiça dessas. Acho-as irritantemente confusas, desgastantes e sem pormenores, um tanto quanto descartáveis. Sim, tanto pra mim, quanto para o resto da população. É, estou sim, tentando dizer que aproximação, contato, conversas e interesses, na maioria das vezes, a meu ver são desnecessários. Não estou interessada em desgastes emocionais, em desvios de atenção e muito menos joguinhos, como aqueles costumam dizer, conquista. Entretanto, mostro-me de uma forma simples. Sou clara, esclarecida, sem jogos. Sem coragem e vontade para brincar. Tenho preguiça de você, dele, dela e de toda aquela conversa, aquela briga, as explicações e desculpas. Não existe meio termo, indecisões e confusões. Sou isso e talvez pode-se dizer que um pouco mais. Mas sou muito mais simples do que pareço. Portanto, para mim sempre será isso ou aquilo. E como não é. Mais uma vez afasto-me.

20/04/2010

Cara Estranho

Sabe-se desde sempre meus gostos e desgostos. Coisas que me agradam ou desagradam. Aparências, gostos e desejos quanto mais bizarros, mais desperta meu interesse. E foi assim que te notei. Barba, all star, poucas palavras e algo a mais, instigaram-me quase de uma maneira incontrolável a conhecê-lo. Mas foi aí que me decepcionei e conclui que as pessoas são mais interessantes na minha imaginação do que na realidade. Você é mais um que atua diante as pessoas. Que foge das minhas expectativas e se perde na mesmice, na obviedade e na normalidade que tanto atormenta. Faltou em você uma pitada de jovialidade. Mesmo tendo seus vinte e poucos anos. Faltou da sua parte um certo inconformismo. Queira ou não, pessoas conformadas com tudo não crescem, não buscam. Desculpe-me, superestimei sua personalidade, sua vida, seus gostos, seus momentos e pensamentos. Nós dois erramos. Eu em achar que a partir da sua aparência encontraria uma pessoa intrigante. E você, por ser assim. Umas pessoa comum, com sentimentos comuns e costumes comuns. Infelizmente sem aquela graça jovial. Porque só nós aos vinte e poucos anos podemos desfrutar da maneira mais natural a excentricidade, inconsequência, intensidade e acima de tudo a estranheza. Mas você é só mais um procurando pela normalidade.

12/04/2010

Então, fale!

Situação lamentável eu diria. Pode ser algo bem diferente pra você. Pode ser digamos, uma relação civilizada. Claro que, só existe o 'civilizado', pois a relação já acabou há alguns anos e com ela foi tudo aquilo que tínhamos de bom entre nós, de nós e sobre nós. Guardo e guardarei todos os bons momentos, todas as lembranças e você é a única pessoa que faço questão de nunca esquecer. Eu sei que isso não é recíproco. Mas eu tenho paciência e sei até que ponto. Você acabará cedendo. Você acrescentou muitas coisas boas. Em todos os sentidos. Posso dizer que foi com você que mais aprendi. Não te quero pelos beijos e abraços. Mas sim, por tudo aquilo que você ainda consegue me fazer sentir. O seu bom humor, as piadas internas ou não, as conversinhas sobre livros e músicas. E tudo aquilo que você demasiadamente tenta impedir. Não te peço muito, já passei dessa fase. Só peço que fale. E que quando eu falar, não tente me impedir. E se não se sente a vontade para conversas bobas sobre nós. Então fale por que. Explique-se. Nunca te impedi de nada e não será agora. Só peço que fale, fale aquilo que costumava falar antes. Fale aquilo que tem falado ultimamente. Fale aquilo que tem vontade. Ou que não tem coragem. Mas fale. As limitações da sua parte a meu ver são apenas lamentáveis. Mas quem disse que precisa ser assim? Mas então, fale!

07/04/2010

As maçãs

Era uma vez uma menina, que desde pequena costumava colher e comer maças. Mas ela tinha um problema, ou escolhia as estragadas ou recebia de estranhos as envenenadas. Sempre em sua vida não soube lidar muito bem com isso, apenas acostumou-se. Quando percebia que não estavam boas para consumo simplesmente as jogavam fora ou as deixavam para enfeite. Geralmente eram maçãs lindas e suculentas, sua aparência a enganava. Até que um dia resolveu procurar aquelas que não eram tão chamativas e mais uma vez as maçãs a decepcionavam. Mudou então, para aquelas com formas diferentes, cores e até sabores, mas suas maçãs ainda vinham estragadas. E assim, repentinamente pensou consigo mesma que deveria então aprender a comê-las. Se não vence o inimigo, junte-se a ele. Descobriu que cortando suas maçãs poderiam então, retirar as partes boas. Como costumam dizer, essa comia pelas bordas. Aquelas envenenadas, que supostamente seriam perigosas, eram possíveis de uma bela degustação também. E assim, se adaptou. Depois de um árduo tempo. Conseguiu uma maneira de conciliar sua vontade de comer maçãs com o seu péssimo gosto para escolhê-las.
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